Como o teto de dívidas dos Estados Unidos pode impactar o câmbio no Brasil? 

Por Diego Costa – Head de Câmbio da B&T para regiões Norte e Nordeste.

O impasse sobre o teto da dívida dos Estados Unidos exerceu forte influência no mês de maio nos mercados globais, elevando o sentimento de cautela nas bolsas. A agência de risco Fitch chegou a classificar o rating norte-americano em perspectiva negativa. 

A situação colocou investidores em sinal de alerta e iniciou-se um movimento de posições defensivas. Mas o desfecho foi como esperado, o legislativo já se acertou com o executivo e afastou o risco de calote.

A improvável falta de acordo intensificaria a desvalorização do dólar e a busca por proteção em outras moedas fortes, como euro, franco suíço e iene por exemplo, o que tiraria fluxo dos emergentes trazendo novamente maior pressão inflacionária, necessidade de juros altos por mais tempo, além da provável desaceleração na atividade econômica. 

Embora não seja unanimidade, a nova regra oferece um horizonte de intenções do governo que demonstra o seu nível de comprometimento fiscal. O modelo baseado na arrecadação objetiva controlar o crescimento da dívida. As despesas devem crescer sempre menos que as receitas. 

O recuo observado nos últimos indicadores de inflação já começa a impactar o juro futuro, com isso, é esperado que o Banco Central comece a cortar juros antes do esperado, a expectativa é que ocorra entre agosto e setembro. 

Agentes de mercado continuam de olho não somente nas decisões de política monetária e fiscal daqui, como também nos Estados Unidos. Tivemos recentemente uma mudança de perspectiva sobre a próxima reunião do Fed as apostas que antes eram majoritárias por uma manutenção na taxa de juros agora ficaram equilibradas depois da divulgação do PCE apontar para escalada nos preços, este que é um dos indicadores de inflação preferidos do banco central norte-americano,

Os recentes pedidos de seguro-desemprego indicam aquecimento no mercado de trabalho, e agora vamos ver se as projeções são confirmadas pelo Payroll. Uma alta nos juros aumenta a pressão contra o real, o investidor normalmente procura segurança e rentabilidade e se o diferencial de juros no Brasil diminui em relação aos Estados Unidos, aumenta o custo de oportunidade de manter o dinheiro no Brasil.

A carência do dólar na Argentina e o uso da moeda chinesa pelo país

A Argentina enfrenta uma crise nas reservas em dólar, essenciais para controlar a inflação no país. Em abril, a inflação bateu um novo recorde e chegou a 109% no acumulado dos últimos 12 meses.

As reservas dos ‘hermanos’ nunca foram altas. Segundo os dados do Banco Central Argentino, o país teve um pico em 2019, atingindo US$ 77,481 bilhões em moeda estrangeira norte-americana. 

Além disso, a Argentina enfrentou uma seca que impactou nas exportações de soja, milho e trigo. Com isso, o governo passou a ter mais dificuldade em fortalecer sua moeda e as reservas caíram. Neste ano, os cofres chegaram a US$ 33,481 bilhões, considerado um nível crítico.

Os argentinos, no entanto, têm um novo plano para amenizar a crise cambial. Uma das alternativas tem sido o uso do yuan ou renminbi, a moeda chinesa, como alternativa em exportações e importações. A expectativa é de que as trocas comerciais com a moeda do gigante asiático movimentem entre US$ 790 milhões e US$ 1 bilhão.

Para a China, o acordo com a Argentina é interessante para divulgar o yuan como moeda internacional também em rivalidade ao dólar norte-americano.

Turismo nos EUA cresce e quantidade de brasileiros que desistem de imigração para Portugal triplica.

Portugal e Estados Unidos são os destinos com mais brasileiros residentes. De acordo com o estudo do Ministério das Relações Exteriores, mais de 1,7 milhões de brasileiros vivem nos Estados Unidos, enquanto Portugal tem cerca de 252 mil. 

Os dois países também são destinos certos para os turistas daqui. Os EUA, por exemplo, apresentaram crescimento de 41% na quantidade de turistas brasileiros  em março de 2023 comparado ao mesmo período do ano passado, conforme o Escritório Nacional de Viagens e Turismo dos EUA (NTTO).

A procura pode ter relação com a queda do dólar em março – que foi impactada por perspectivas de elevação de taxas de juros. Na Europa Câmbio, o volume das operações de câmbio cresceu 12.50% no mês em comparação a fevereiro.

Já Portugal continua com a questão imigratória em foco. Segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, o órgão português tem 7 mil requisições de residência e recebe 400 pedidos por dia de trabalhadores do Brasil. No entanto, muitos brasileiros estão desistindo de ficar no país.

Os altos custos de vida, a falta de planejamento e a maior competição no mercado de trabalho são os principais desafios. Neste ano, o programa das Nações Unidas que ajuda brasileiros a retornarem ao país apresentou o triplo de solicitações de janeiro a março de pessoas que desejam sair de Portugal, mas que não têm dinheiro para custear a volta.

Seja para turismo, agora que se aproxima as férias do segundo semestre, ou para imigrar, Paulo Victor, Gestor de Varejo da Europa Câmbio, dá dicas de como planejar sua viagem sem transtornos.

“Para que não haja qualquer transtorno em sua viagem de férias recomendamos que faça um bom planejamento: é preciso conhecimento prévio da cultura do país de destino. É importante também observar os documentos de entrada, conexão e saída para cada país”, explica Paulo. “Planejar é sinônimo de economia. Para não ter dor de cabeça durante a viagem, o viajante precisa entender o câmbio, já que ninguém quer perder dinheiro durante uma transação, nem muito menos estourar o orçamento da viagem”, completa.

Europa Câmbio é uma das maiores redes de casas de câmbio do Brasil com 22 lojas e serviços como papel-moeda, cartão pré-pago internacional, seguro viagem, câmbio comercial e muito mais. 

IZZI Remessas oferece tarifa zero para usuários na operação de conta para conta

IZZI Remessas, aplicativo de transferências internacionais que usa os serviços da B&T Câmbio, está com uma condição especial na plataforma:  tarifa zero para operações de conta para conta que se destinam para os Estados Unidos e Europa.

O aplicativo já acumula mais de 70 mil downloads desde seu lançamento oficial, em fevereiro deste ano. Além disso, oferece uma experiência simples e intuitiva com dois tipos de operações: o envio e recebimento via MoneyGram, onde o cliente pode sacar em espécie o dinheiro de outro país ou a operação entre contas bancárias.

O IZZI Remessas ainda conta com opções de pagamento por PIX, TED e, em breve, também com opção de parcelamento em até 12x no cartão de crédito. O aplicativo está disponível para download em todas as lojas de aplicativos.

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